quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estão as redes sociais a mudar o nosso cérebro?



Neurologista inglesa alerta para consequências do Facebook.
O Facebook e o Twitter estão a mudar a forma como pensamos. Ao que parece, literalmente. Uma prestigiada neurologista britânica diz que os efeitos culturais e psicológicos das relações online vão mudar o cérebro das próximas gerações: menos capacidade de concentração, mais egoísmo e dificuldade de simpatizar com os outros e uma identidade mais frágil são algumas das consequências que Susan Greenfield antecipa.
O alerta da especialista surge na mesma semana em que foi divulgado que Portugal é o terceiro país europeu que mais utiliza as redes sociais na Internet - de acordo com a Marktest, só em Março passado, os portugueses dedicaram quatro milhões de horas a estes sites. "Uma geração que cresce com novas tecnologias e num ambiente cultural diverso vai ser naturalmente diferente: da forma como processa os pensamentos, à moral e comportamentos", concorda o neurologista Lopes Lima. No entanto, será uma geração mais adaptada às circunstâncias actuais - "faz parte da evolução humana", diz.
Também o psiquiatra Álvaro de Carvalho considera que é inevitável que esta adesão às redes sociais e ás novas formas de comunicar "induza uma forma de funcionamento mental diferente: que tem aspectos negativos, mas também positivos.". Na Câmara dos Lordes inglesa, Susan Greenfield salientou os negativos: a directora do reputado Royal Institution of Great Britain acredita que a exposição das crianças à rapidez da comunicação pode acostumar o cérebro a trabalhar em escalas de tempo muito curtas e aumentar as distúrbios de défices de atenção. Além disso, salienta a preferência pelas recompensas imediatas, ligada às áreas do cérebro que também estão envolvidas na dependência de drogas.
"Há o risco de não valorizar aspectos da vida que não são atractivos no imediato, enquanto se vai mais atrás do prazer rápido", concorda Álvaro de Carvalho. "Nas crianças, aquilo que é óbvio é que as novas formas de comunicação, menos presenciais, criam um modelo de interacção menos humanizado, muito menos rico a nível emocional, já que a capacidade de sentir o outro é limitada", diz o psiquiatra.
Ou seja, a capacidade de desenvolver empatia pelos outros também pode ser afectada. Esta mudança preocupa o neuropsicólogo Manuel Domingos. "Há pessoas que privilegiam a conversa atrás do teclado, onde podem ficar escondidas", diz. Por isso, apesar de aparentemente facilitar a comunicação, acaba por a simplificar de mais, argumenta.
Para Álvaro de Carvalho, neste momento, ainda estamos a assistir à implementação d e um novo modelo e por isso há muita especulação. "Há mais perguntas que respostas", reconhece o psiquiatra.

HIV/SIDA muda a grande velocidade para evitar o sistema imunitário



Uma equipa de investigadores conseguiu estabelecer que o vírus da imunodeficiencia adquirida (VIH) evolui rapidamente para curto-circuitar as defesas imunitárias do indivíduo, o que implica que uma eventual vacina terá de adoptar-se ao perfil instável do vírus da SIDA.

Os investigadores, conduzidos por Philip Goulder, da Universidade de Oxford, e cujos trabalhos foram hoje publicados, estudaram os dados genéticos de mais de 2.800 pessoas infectadas pelo vírus, em diferentes países.
Interessaram-se particularmente pelos genes HLA (antigenes dos leucócitos humanos), que orquestram a resposta imunitária das células T (glóbulos brancos) a corpos estranhos. Estudaram assim as mutações do VIH que lhe permitem escapar à detecção e ao reconhecimento pelo sistema imunitário.
Os médicos sabem que a progressão da doença se faz a ritmos muito diferentes segundo os indivíduos, em função das capacidades dos variantes dos genes HLA a combater a doença.
Ora os investigadores estabeleceram que o vírus é susceptível de mudar quando enfrenta variantes mais eficazes contra ele. Fala-se então de "mutações de escape".
"Quando um gene HLA favorável está presente em altos níveis numa dada população, vemos aparecer altos graus de mutação que permitem ao vírus resistir aos efeitos particulares destes genes", sublinha Rodney Phillips, co-autor do estudo.
Esta descoberta torna ainda mais complexa a busca de uma vacina, que terá de adaptar-se às diferentes "mutações de escape" do VIH.
Estas últimas, salientam ainda os investigadores, são tanto mais numerosas quanto se sabe que as variantes do gene HLA diferem com frequência de uma região do mundo para a outra - levando a mutações diferentes do vírus.
"Logo que tivermos encontrado uma vacina eficaz, será preciso mudá-la com regularidade para que responda a um vírus em evolução, como se faz hoje para a vacina da gripe", nota Philip Goulder.
O vírus da sida destrói as células imunitárias do corpo, expondo o indivíduo ao que se chama as "doenças oportunistas". Hoje, há 33 milhões de pessoas no mundo infectadas.



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

fala com o Frank, que o gajo percebe.....

Olá pessoal!
Ora aqui vai um site brutalíssimo, para quem gosta de aprender sempre mais e de uma forma divertida! Pena ser inglês. Mas mesmo assim, vale bem o tempo!
Entrem e vejam!


O site é enorme, e podem fazer vários tipos de pesquisas!


7,4 milhões de preservativos masculinos distribuidos em 2008



A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida distribuiu gratuitamente, em 2008, um total de 7.406.392 preservativos masculinos em eventos e programas organizados pela Sociedade Civil e por organismos institucionais, como escolas ou câmaras municipais. Neste número estão também incluídos os preservativos distribuídos no âmbito do Programa de Troca de Seringas.

As quantidades distribuídas de preservativos femininos e de gel lubrificante foram 48.039 e 498.161, respectivamente.

Em termos de materiais informativos foram no ano passado distribuídos 865.525 folhetos, 49.229 cartazes e 17.800 brochuras. Os brindes, entre os quais canetas, lápis, réguas, t-shirts, pins, mochilas ou porta-chaves, foram materiais muito requisitados pelas instituições, totalizando em 2008 uma distribuição de 1.031.681 unidades.

fonte: Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA

Olá pessoal!!!

A G+ espera que todos tenham tudo um excelente Carnaval!!!!!;)

Para o ano há mais!


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O GHB e o seu precursor GBL


O GHB é uma substância naturalmente produzida pelo corpo humano, mas que também é usada como medicamento e droga recreativa. O consumo não médico do GHB emergiu nos locais de diversão nocturnos de algumas regiões da Europa, dos EUA e da Austrália na década de 90.
Presentemente, suscitam preocupação as notícias sobre o consumo de gama-butirolactona (GBL), uma substância precursora do GHB que nao figura nas listas de qualquer das convenções de controlo de estupefacientes das Nações Unidas. A GBL é rapidamente convertida em GHB no organismo e actualmente não há qualquer análise toxicológica facilmente disponível que determine qual das duas substâncias foi consumida. O GHB pode facilmente ser fabricado a partir da GBL e do 1,4-butanediol, substâncias utilizadas de forma comum e legal em muitos sectores da industria e que, por isso, podem ser adquiridas a fornecedores comerciais. A disponibilidade comercial da GBL possibilita que esta substância seja adquirida pelos traficantes e pelos consumidores a níveis de preços e de risco muito inferiores aos normalmente encontrados nos mercados de drogas ilegais da União Europeia. Por exemplo, o preço médio de uma dose de 1 grama de GBL comprada a granel pela Internet varia entre 0,09 euros e 2 euros.
Tanto o GHB como a GBL têm uma brusca curva dose-resposta, com um desencadeamento rápido dos sintomas, o que aumenta grandemente os riscos associados ao consumo ilegal. Náuseas, vómitos e vários graus de diminuição da consciência são os principais efeitos adversos referidos na maioria dos casos notificados de intoxicação com GHB. Contudo, a presença frequente de outras drogas pode complicar a apresentação clínica.

medidas da UE em relação às novas substâncias psicoactivas


A decisão do Concelho sobre novas substâncias psicoactivas estabelece um mecanismo de intercâmbio rápido de informações sobre novas substâncias que possam constituir uma ameaça social ou para a saúde pública. Ela também prevê uma avaliação dos riscos associados a estas novas substâncias, a fim de permitir que as medidas aplicáveis nos Estados Membros aos estupefacientes e substâncias psicotrópicas também possam ser aplicadas às novas substâncias psicoactivas.
Em 2007, foram pela primeira vez notificadas ao OEDT (Observatório Europeu para Droga e Toxicodependência) e à Europol 15 substâncias psicoactivas novas, no total, através do sistema de alerta rápido. O grupo de substâncias recém-notificadas é diversificado e, para além das drogas sintéticas, inclui medicamentos e substâncias naturais. Nove dos compostos notificados eram drogas sintéticas semelhantes às incluidas nas listas I e II da Convenção das Nações Unidas de 1971 sobre Substâncias Psicotrópicas. Entre eles figuravam substâncias de grupos químicos conhecidos como as fenetilaminas, as triptaminas e as piperazinas, bem como substâncias com uma composição química menos comum. O grupo está igualmente dividido entre substâncias com efeitos alucinogénicos pronunciados e as que apresentam propriedades predominantemente estimulantes.
Pela primeira vez foram notificadas, em 2007, três substâncias naturais, através do mecanismo de intercâmbio de informações; entre elas, a Salva divinorum, uma planta com potentes propriedades psicoactivas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

e não cai, e não cai, na "festa do sempre em pé"....


Boas ao pessoal de Castelo Branco!

A "Festa sempre em Pé" foi um sucesso!!!

A G+ agradece a toda a malta que foi aparecendo pelo Rockafé, e que deu dois dedos de conversa enquanto se deliciava num bom cocktail de frutas, ou num sempre revirogante shot sem alcool!

Parabéns tambem ao Rockafé por aceitar a iniciativa e desenvolve-la!! Esperemos que mais possam ser realizadas futuramente.

A todos um muito bem haja, à moda albicastrense! ;)