quinta-feira, 31 de julho de 2008

piercing e tatuagens - riscos que precisas de conhecer




Escolher o local e o momento
Quando falamos da escolha de estabelecimentos para fazer piercings e tatuagens, a higiene é o factor primordial. os centros devem incluir zonas de recepção, de esterilização dos materiais e de trabalho. Os materiais devem ser esterilizados e descartáveis. O profissional deve usar bata branca, máscara, luvas e calçado específico.
Quanto ao momento ideal, a época mais perigosa para realizar piercings e tatuagens é, sem dúvida, o verão, devido ao facto da pele mais exposta à humidade e portanto, às infecções.

Um corpo, muitas possibilidades
Nas zonas compostas por cartilagem, a cicatrização é lenta, o que pode dar origem a lesões e infecções. No pavilhão auricular, por exemplo, a proximidade do cabelo e a pressão ao dormir dificultam a cura. Por seu turno, as perfurações na cartilagem divisória do nariz produzem uma elevada taxa de hemorragias, que pode dar oriegem a necrose da cartilagem edeformação nasal.
O umbigo é a zona mais propensa às infecções e exige cuidados higiénicos muito rigorosos. A roupa apertada dificulta a cicatrização e facilita os processos bacterianos.
A boca é o orifício mais contaminante para o corpo e um piercing aí localizado pode ser extremamente nocivo: de acordo com as associações odontológicas, ocasionam muitos problemas dentários. Portanto, não são recomendáveis em pessoas com esmalte fraco ou implantes. Além disso, precisam de cuidados posteriores rigorosos.
Quanto à zona lombar, numerosos anestesistas colocam reticências quando se torna necessário administrar a epidural sobre uma tatuagem, pois existem indícios de que a mistura da tinta com a medula pode originar tumores.

Cuidados rigorosos
Tanto quanto recomendam os dermatologistas, deve efectuar-se um tratamento cicatrizante até que o processo inflamatório da pele termine. Há que lavar a zona com água, sabão neutro e um anti-séptico, bem como aplicar um creme gordo, pelo menos, durante as primeiras 48 horas.

Risco de alergias
É preciso saber que algumas tintas podem ser tóxicas. A maior parte das substâncias químicas utilizadas nas tatuagens são pigmentos industriais que não foram criados para tais fins: apenas um número limitado de pigmentos e corantes foram aprovados para uso cosmético. Existe, por isso, um elevado risco de dermatite sistémica em pessoas com tatuagens vermelhas, pois os pigmentos vermelhos costumam conter mercúrio.

Temidas infecções
Através das tatuagens e dos piercings, existe a possibilidade de contrair SIDA ou hepatite. Durante um recente congresso mundial sobre hepatite vírica, afirmou-se que a realização deste tipo de arte corporal, sem condições de máxima assepsia, constitui um dos principais riscos para contrair essa terrível doença.

Casos pouco recomendáveis
Não é aconselhavel efectuar tatuagens e/ou piercings quando se tomam medicamentos que modifiquem a imunidade ou se sofre de diabetes ou cardiopatias congénitas. As pessoas propensas a desenvolver queloides- cicatrizes proeminentes- devem ter em conta que o resultado, após a cicatrização, pode não ser o desejado.

Hemorragias e traumatismos
Quando a perfuração é feita em orgãos com grande irrigação sanguínea, como a língua ou o pénis, as complicaçoes são frequentes e graves.


quarta-feira, 23 de julho de 2008

informação


Olá pessoal!!!!!!!!

A Geração + informa que estão disponíveis preservativos femininos, e preservativos com lubrificante extra!!!!

Se precisarem, não hesitem!!!!!!!!! Peçam-nos!!!!!!



Vemo-nos por ai na noite :)!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

pílula do dia seguinte



O que é?

A pílula do dia seguinte é um método ocasional de contracepção de emergência, que pode ser usado depois de uma relação sexual não protegida ou quando houve falha do método contraceptivo, e em que é utilizada uma substância activa chamada de levonorgestrel. É um medicamento para evitar uma gravidez não desejada. Esta pílula quando tomada de acordo com as recomendações (no máximo até 72h após o acto sexual) reduz o risco de engravidar, embora não seja 100% eficaz.

Como funciona?

O máximo que as pessoas sabem é que ela funciona como um método contraceptivo, o que não corresponde à realidade. Ao contrário do que muita gente pensa, a pílula não mata os espermatozóides; o que ela faz é evitar que ocorra uma fecundação.
Como ela possui uma grande dose de hormonas, normalmente uma combinação de estrogénio e progesterona alteram as características do muco vaginal, impedindo a passagem dos espermatozóides, provocando ainda uma mudança no crescimento da camada interna do útero, onde haveria a implantação do óvulo, e acelerando os movimentos das trompas, fazendo com que o óvulo chegue ao útero sem estar maduro.

Como tomar?

São necessárias cerca de 72 horas para o espermatozóide chegar até o óvulo, e é neste período que pílula deve ser tomada. Deste modo, para que seja eficaz, é necessário tomar os dois comprimidos simultaneamente o mais cedo possível depois de ter tido uma relação sexual não protegida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, mas não depois de passadas 72 horas (3 dias), e quanto mais cedo forem ingeridas, melhor: dá mais tempo de evitar que o espermatozóide fecunde o óvulo. Caso isso já tenha ocorrido, as pílulas fazem com que o óvulo não consiga ser implantado no útero, o que impede a gravidez.Se já estiver a usar um método regular de contracepção, tal como a pílula contraceptiva, pode continuar a sua toma no horário habitual.

Com que frequencia podes tomar?

A pílula do dia seguinte só deve ser utilizada como medida de emergência e não como um método regular de contracepção. Se for utilizada mais do que uma vez no mesmo ciclo menstrual, é frequente que este último fique alterado.
Este tipo de medicamento não actua como os métodos regulares de contracepção. O seu médico ou o centro de planeamento familiar podem informá-la acerca dos meios contraceptivos a longo prazo, que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.

O que fazer se tomar um número excessivo de comprimidos ao mesmo tempo?

Mesmo não havendo referência de que a toma de demasiados comprimidos numa dada altura prejudique gravemente a saúde, a mulher em causa pode sentir-se enjoada, vomitar ou mesmo sofrer hemorragia vaginal. Consulte o seu médico, farmacêutico ou centro de planeamento familiar se se sentir enjoada, pois os comprimidos podem não ter actuado adequadamente.

Riscos quando usada constantemente

Mais do que uma atitude imprudente, é um verdadeiro atentado à saúde. A pílula do dia seguinte chega a ter dez vezes mais hormonas que as convencionais. O uso contínuo, várias vezes ao mês, altera o ciclo menstrual e aumenta o risco de gravidez, diminuindo a eficácia do método. Este abuso pode causar danos graves, como cancro da mama e do útero, problemas numa futura gravidez, além de trombose e embolia pulmonar.
A contracepção de emergência não dá nenhuma protecção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Neste momento, verifica-se um aumento do risco de gravidez devido à prática sexual sem recurso a qualquer forma de contracepção, sendo que há um grande risco das DST’s, nomeadamente a SIDA, a Chlamydia (associada a cada vez maior número de casos de esterilidade) e o papiloma vírus humano (associado a cada vez maior número de casos de casos do colo do útero).

Depois de tomar a pílula do dia seguinte

Se depois de tomar a pílula do dia seguinte pretender ter relações sexuais e não estiver a utilizar pílula contraceptiva, deve usar preservativo ou espermicida para utilização com diafragma. Este medicamento não actuará novamente se tiver outra relação sexual não protegida, antes do período seguinte.
Aconselha-se uma consulta médica cerca de 3 semanas depois da toma do medicamento, de maneira a se certificar da actuação do mesmo. Se o período se atrasar mais de 5 dias ou for invulgar ou abundante, deverá de igual modo consultar o seu médico o mais brevemente possível. O mesmo deverá fazer se ficar grávida mesmo depois de tomar a pílula do dia seguinte; o seu médico indicar-lhe-á métodos de contracepção a longo prazo que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.
Se continuar a utilizar contracepção hormonal regular, como a pílula contraceptiva, e não tiver hemorragia de privação normal, consulte o seu médico para ter a certeza de que não está grávida.

Prevenção

Este tipo de fármaco não deverá ser encarado como mais um contraceptivo, uma vez que não o é. Neste sentido, não deverão ser “postos de parte” os reais métodos de prevenção – pílula, espermicida, DIU, diafragma, preservativo, anel vaginal, etc. – uma vez que a pílula do dia seguinte não previne uma gravidez e, sobretudo, as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Para além do mais, não deverá ser usada de uma forma inconsciente e irresponsável, mas sim como um derradeiro recurso.Deste modo, dever-se-á então incidir-se na educação para a saúde, nas consultas de planeamento familiar, e portanto na qualidade de vida e nas atitudes responsáveis.

Úteis:

Sexualidade em Linha 808222003
Sexualidade em Atendimento 222001798
Linha SOS Grávida 808201139
Linha SOS Adolescentes 800202484
Simeg – Serviço de Informação sobre Medicamentos e Gravidez 800202844