quarta-feira, 5 de novembro de 2008

sexo, álcool e drogas




Os jovens europeus estão deliberadamente a ingerir álcool e a tomar drogas para potenciarem o seu prazer sexual, colocando-se em risco de praticarem sexo desprotegido, sugere um estudo realizado por uma equipa de Centro de Saúde Publica da Universidade de Liverpool, no Reino Unido.
O estudo abrangeu 1341 jovens de nove cidades da Europa: Atenas, Berlim, Brno, Lisboa, Liverpool, Ljubljana, Palma de Maiorca, Veneza e Viena.
Os especialistas alertam que se trata de uma "epidemia" de abuso de substâncias potencialmente desinibidoras, que estão a colocar milhões de jovens em risco.
Segundo o estudo divulgado pela BBC, um terço dos rapazes e 23% das raparigas, entre os 16 e os 35 anos, afirmam consumir álcool para aumentarem as hipóteses de terem uma relação sexual.
O inquérito permitiu também concluir que o recurso ao álcool e drogas estava ligado à iniciação sexual, antes dos 16 anos, em todos os paises, especialmente junto das raparigas.
Cerca de metade dos jovens de Viena afirmam já ter tido relações sexuais, consumindo álcool e drogas, aos 16 anos de idade. Neste caso, as percentagens foram de 36% para Veneza, 37% para Palma e 30% para Liverpool.
Mais de um quarto dos jovens que consomem cocaína dizem faze-lo para prolongar o sexo. e a utilização de drogas no geral está ligada a ter múltiplos parceiros, garante o estudo. A análise apurou que se embebedaram nas últimas 4 semanas precedentes ao inquérito demonstravam, na generalidade, ter tido cinco ou mais parceiros sexuais e relações sem preservativo.
Mark Bellis, director do Centro e líder do estudo, afirmou a prepósito que «milhões de jovens europeus tomam agora drogas e álcool de uma forma que lhes altera as decisões a nível sexual, aumentando as hipóteses de terem sexo desprotegido, do qual mais tarde se arrependem. Mas, apesar das consequências negativas, descobrimos que muitos estão deliberadamente a tomar estas substâncias para atingirem efeitos sexuais específicos».
Não obstante, as diversas campanhas de sensibilização contra o abuso de substâncias nocivas, como o álcool e as drogas, parece que uma boa percentagem de jovens europeus não aprende...

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