quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Cerca de 60 mil jovens já se automutilaram

A automutilação é mais frequente do que se pensa. Especialistas temem que o fenómeno esteja a crescer, alimentado pela partilha de informação na Internet. Em Portugal, há estudos que indicam que 10 a 15 % dos adolescentes têm comportamentos auto-agressivos.

Comportamento é mais comum na adolescência.
O fenómeno é mais comum do que o que se pensa, alertam os especialistas. Não existem números exactos, mas o psiquiatra Daniel Sampaio revelou esta semana, numa conferência, que 10 a 15% dos jovens portugueses terão comportamentos de automutilação. O número baseia--se em inquéritos realizados nas escolas, a jovens entre os 13 e os 18 anos, por investigadoras ligadas ao Núcleo de Estudos do Suicídio. Se considerarmos que existem cerca de 600 mil jovens nesta faixa etária, estaremos a falar de 60 a 90 mil adolescentes com comportamento auto-agressivos. "São relativamente frequentes nas nossas escolas", conclui.
Os últimos estudos internacionais apontam para números ainda mais preocupantes: o relatório CASE (Child and Adolescent Self-harm in Europe), publicado em Setembro passado, concluía que 30% das raparigas e 10% dos rapazes entrevistados - num universo de 30 mil jovens de 15 e 16 anos - tinham tido comportamentos de automutilação ou pelo menos considerado seriamente a hipótese no último ano.
Além disso, os especialistas temem que a prática esteja a crescer, alimentada pela comunicação através da internet. A Associação de Saúde Mental do Canadá, citada pelo The New York Times, considera que "há uma tendência crescente para os adolescentes discutirem" o tema on-line e "formarem clubes nas escolas".

Sofrimento psicológico.
A psicóloga clínica Mariana Carvalho explica que estes "são comportamentos que têm mais probabilidade de surgir na adolescência do que na idade adulta". Isto porque é uma fase em que somos confrontados com uma série de escolhas e crises num momento em que, por vezes, ainda não desenvolvemos os mecanismos adequados para lidar com a tensão e sofrimento. A automutilação pode surgir devido a uma "complexidade de factores", explica: alguns relacionados com características da personalidade - uma maior vulnerabilidade - outros com o ambiente familiar ou escolar e situações de abuso. Muitas vezes "têm a função de atenuar o sofrimento psicológico. Substituem uma dor por outra", diz. Ou seja, é uma "expressão física da dor emocional", acrescenta a psicóloga Tânia Diniz. "Estão a canalizar o sofrimento para uma forma que consideram mais controlável e que permite o alívio da tensão emocional", conclui.

Cortes são mais comuns.
Os estudos indicam que os cortes são as automutilações mais comuns, mas queimaduras com cigarros, arranhões, puxar o cabelo ou bater com a cabeça também são comportamentos de auto-agressão.
Comum, por definição, é a falta de intenção consciente de suicídio, embora possa surgir num quadro de depressão e, em alguns casos, evoluir nessa direcção, salienta Daniel Sampaio. Assim, os comportamentos auto-agressivos exigem avaliação e acompanhamento", diz.
Pais, professores, colegas e profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais, já que quanto mais cedo for detectado, mais fácil será encarar o problema. Por outro lado, salienta Mariana Carvalho, os jovens podem não ter noção adequada do risco que correm. "A percepção do risco talvez não seja exactamente a mesma dos adultos", explica.
"A atitude correcta é mostrar que se tem conhecimento da situação e fazer um esforço para compreender o que se está a passar com o jovem", acrescenta. "Confrontar os adolescentes com a sua inadequação pode criar resistências", alerta.
fonte: DN 15/12/08

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Legislação nacional em matéria de droga


O enquadramento jurídico em vigor desde Julho de 2001, embora descriminalize o consumo de drogas ilegais, continua a considerá-lo um comportamento ilícito, mantendo o estatuto ilícito de todas as substâncias constantes das Convenções das nações Unidas. Contudo, um individuo que seja surpreendido na posse de uma quantidade de droga para consumo pessoal (estabelecida por lei), desde que não haja qualquer suspeita do seu envolvimento no tráfico de droga, verá o seu caso ser avaliado por uma comissão local para a dissuasão da toxicodependência composta por um jurista, um médico e um assistente social. Podem ser aplicadas sanções, mas o principal objectivo desta medida é verificar a necessidade de tratamento e promover a recuperação do consumidor.

O tráfico de droga é passível de pena de prisão de 1 a 12 anos, a qual depende de vários critérios, sendo um deles a natureza da substância traficada. A pena é reduzida quando aplicada a consumidores que vendem droga para financiar o consumo próprio.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

SIDA no distrito de Castelo Branco

O maior número de causa de transmissão do vírus da SIDA regista-se em Castelo Branco através de utilizadores de drogas injectáveis. os infectados são predominantemente, do sexo masculino (75,2%), e têm idades compreendidas entre os os 15 e os49 anos (81,9%). Em 95,1% dos casos, a infecção é provocada pelo VIH1. Na maior percentagem dos casos (49%), os infectados são portadores assintomáticos.
Castelo Branco é a excepção na Região Centro onde em todos os distritos, a transmissão heterossexual é a principal via de transmissão (48,3%).


fonte: Jornal Gazeta do Interior


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Perguntas que já te passaram pela cabeça, mas ninguem te respondeu....


P: Quando saio com amigos de vez em quando fumo haxixe – irei ser um toxicodependente?
R: Pode-se dizer que há quatro tipos de utilizadores de drogas: o que experimenta, o que ocasionalmente consome uma droga, o que consome habitualmente e o toxicodependente. Felizmente que nem todos os que experimentam ou consomem uma droga com alguma frequência se tornam toxicodependentes, mas a verdade é que todos os que são toxicodependentes começaram por experimentar uma droga. O maior problema é que nunca temos maneira de saber se vamos ficar dependentes ou não antes de isso acontecer e quando sabemos já é tarde demais.
P: O que posso fazer por um amigo que se drogue?
R: Continuar a tratá-lo como um amigo, o que não implica fazer o mesmo que ele. Se te parecer que é uma situação perigosa para ele, podes aconselhá-lo a procurar ajuda nos Centros de Atendimento de Toxicodependentes (CAT) e tentar informar-te sobre a melhor forma de intervir nesse caso concreto ou ligando para a Linha Vida SOS Droga (1414).É importante que continues a cuidar de ti e da tua vida o melhor que puderes, porque quanto melhor estiveres contigo próprio mais possibilidades terás de o ajudar.

P: Os meus amigos fumam droga. Se eu não fumo dizem que sou um careta. Como posso evitar que me digam isso?
R: Talvez não o possas evitar, pelo menos ao princípio. Com o tempo aprenderão a aceitar-te como és e valorizarão a tua atitude de seres tu próprio. E um dia talvez possas ser uma referência que lhes possa ser útil e agradável.

P: É possível acabar com a droga?
R: Talvez não. No entanto, é importante que a sociedade faça tudo o que pode para reduzir ao máximo a venda e o consumo, já que os seus efeitos individuais, familiares e sociais são tanto mais preocupantes quanto mais a droga estiver presente no quotidiano.

P: O que são drogas leves? E duras?
R: Costuma dizer-se que as drogas leves (haxixe e marijuana, por exemplo) não são tão perigosas, tendo efeitos menos potentes, mais controláveis e sendo menos susceptíveis de causar dependência do que as duras (heroína, cocaína, LSD, etc.). De qualquer modo, mais importante do que o efeito imediato das drogas, temos de ter em conta o seu modo de utilização, podendo existir utilizações "duras" de drogas leves.

P: Afinal quem é que se droga?
R: Dizem-se muitas coisas sobre isso: as pessoas que têm problemas, as que querem curtir ou divertir-se, as que têm fácil acesso a drogas. O certo é que a maior parte das pessoas não se droga – mesmo quando tem problemas, quando se quer divertir ou quando é fácil experimentar ou adquirir drogas.Pode-se dizer que há pessoas mais susceptíveis do que outras e que em certos momentos da vida essa vulnerabilidade é maior, pode dizer-se que há condições de vida e familiares que são difíceis – mas há sempre formas de ultrapassar ou lidar com os obstáculos ou as dificuldades.A decisão de usar ou não drogas é sempre uma questão individual, mesmo com influências ou pressões de outros.

Posso ajudar o meu amigo a deixar de consumir haxixe?
Claro que sim. No entanto, só o poderás fazer se ele assumir a que tem um problema e estiver disponível para receber ajuda. Assim, podes sempre procurar acompanhá-lo e aconselhá-lo e estar atento, sabendo que o único responsável pelo sucesso ou fracasso desse processo será sempre o próprio.Deixar de consumir uma substância, neste caso cannabinóides, depende da força de vontade e do investimento do próprio. Cada pessoa terá o seu ritmo e poderá sozinho, ou em conjunto com técnicos (psicólogos, médicos ou outros) encontrar o seu plano de tratamento. É fundamental ajudar o outro a reflectir sobre o que significam os consumos e que peso têm na sua vida, assim como o que o próprio está disposto a fazer para se tratar. Ajudar um amigo não significa que tenhamos de concordar e aceder em tudo. Ser amigo pode por vezes significar saber dizer não, conversar, partilhar, criticar. Só assim poderá haver crescimento e mudança de comportamentos.

O haxixe vicia? Que tratamentos existem?
O consumo de cannabis pode provocar dependência psicológica e em certos casos dependência física. A cannabis é na realidade uma substância com efeitos mais frequentes ao nível psicológico (lentificação do pensamento e das reacções, ansiedade, desmotivação, pouco interesse pelas coisas, etc.). Uma situação de dependência elevada em termos psicológicos pode justificar um acompanhamento especializado. Neste caso será aconselhável o acompanhamento por um terapeuta, que pode ser o médico de família ou um técnico do Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) da sua área de residência.

O que é um CAT?
Os Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) são instituições estatais que dispõem de médicos, psicólogos, assistentes sociais, entre outros, e permitem uma intervenção multidisciplinar na área da toxicodependência. Nos CAT existem consultas específicas para consumidores, para as suas famílias, para jovens, grávidas etc. Disponibilizam vários tipos de tratamentos (ambulatório, desintoxicação, tratamentos de substituição opiácea, etc.) sempre com a garantia de anonimato. Em todo o país há 47 Centros de Atendimento a Toxicodependentes aptos a dar respostas adequadas na área da Toxicodependência e dos consumos de substâncias psicoactivas.

O que leva um jovem a consumir drogas?
São variados os factores que levam ao consumo e geralmente estão combinados. Por exemplo:
- curiosidade
- desejo de viver outras experiências
- procura do prazer/diversão
- desejo de testar limites e transgredir regras
- pressão dos pares
- desafio à autoridade
- desejo de afirmação
- informação incorrecta ou ausência de informação.

As drogas podem ser consumidas de diferentes formas, que vão do consumo experimental, ao frequente, do consumo recreativo ao abuso ou à dependência. Um consumo experimental não conduz necessariamente a uma dependência. É importante saber a diferença entre o uso de substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pela consequência das suas decisões. Não são só os adolescentes que consomem drogas. Os consumos podem existir em qualquer idade e as razões para tal variam consoante as pessoas.

fonte: site do IDT

Se tiveres outras dúvidas, ou se precisares de uma opinião mais especializada, podes sempre consultar o site do IDT. Lá encontras uma série de opções que podem ajudar-te a responder às tuas perguntas, e minimizar as tuas dúvidas!!! e até podes faze-lo de uma forma divertida se fores ao site juvenil do IDT, o "Tu Alinhas"- http://www.tu-alinhas.pt/


DIVERTE-TE, APRENDENDO!!!!!!!!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Número de consumidores de droga subiu de 7,8% para 12%

A percentagem da população portuguesa que consumiu drogas alguma vez na vida aumentou de 7,8 para 12 por centro entre 2001 e o ano passado, referem dados hoje apresentados pelo presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
No universo considerado (entre os 15 e os 64 anos), destaca-se ainda que a droga que prevalece, com grande destaque das seguintes, é a cannabis, que fora consumida por 7,6 por cento da população em 2001 e aumentou para 11,7 por cento em 2007, de acordo com a apresentação feita hoje no Parlamento, em Lisboa, pelo responsável do IDT, João Goulão, do relatório anual daquele organismo, compilado com dados do ano passado.
Há sete anos, as restantes drogas tinham sido usadas por menos de um por cento da população, mas em 2007 o ecstasy e a heroína ultrapassaram ligeiramente aquele valor e a cocaína subiu mesmo para 1,9 por cento.
Quando o universo se restringe à população jovem adulta (15 aos 34 anos), os índices de consumo de estupefacientes pelo menos uma vez na vida sobem na generalidade, passando de 12,6 por cento em 2001 para 17,4 por cento no ano passado, ainda de acordo com os números apresentados por João Goulão aos deputados da Comissão Parlamentar da Saúde e Assuntos Sociais.
A predominância continua a pertencer à cannabis – que subiu de 12,4 para 17 por cento -, mas regista-se neste caso um aumento considerável da cocaína, que aumentou de 1,3 por cento para 2,8 por cento nos seis anos analisados.
A heroína manteve-se em 1,1 por cento, mas o ecstasy subiu de 1,4 para 2,6 por cento, revelam os dados do IDT.
Já no que toca à continuidade nos consumos registou-se uma queda considerável, pois há sete anos 44 por cento das pessoas que disseram ter consumido uma droga pelo menos uma vez afirmaram ter voltado a fazê-lo no último ano, valor que desceu para 31 por cento em 2007.
A cannabis continua a ser a droga mais consumida também neste grupo, mas igualmente com uma redução de 43 para 31 por cento entre 2001 e o ano passado, ainda segundo os dados apresentados pelo presidente do IDT, organismo estatal responsável pelo combate à toxicodependência.
Neste caso, as drogas em que houve mais reincidência no consumo foram a cocaína (embora com uma descida de 34 para 32 por cento) e a heroína (26 para 24 por cento), enquanto ecstasy obteve a maior descida - de 54 para 33 por cento.
Se o universo analisado, em vez da população entre os 15 e os 64 anos passar a ser entre os 15 e os 34, há um aumento considerável no caso da heroína: em 2001 os consumidores que disseram ter voltado a usá-la no último ano eram 28 por cento, mas no ano passado esse valor subiu para 35, a única subida registada nas drogas mais usadas.
Neste grupo, a cannabis baixou de 50 para 40 por cento, a cocaína de 46 para 41 por cento e o ecstasy de de 60 para 35 por cento.
Ao nível da União Europeia, Portugal aparece em oitavo lugar numa lista de 11 países quando é analisada a percentagem de pessoas que consmiu droga pelo menos uma vez na vida (11,7), com a Alemanha a liderar (42,4 por cento) e Chipre na cauda, com apenas 6,6 por cento, embora neste caso os valores se refiram a anos que variam entre 2003 e 2007.
Quando o período de reincidência ocorreu no último mês, Portugal sobe um lugar (para sétimo) com 2,4 por cento a dizer que voltaram a consumir nos últimos 30 dias, num quadro liderado pela Espanha (7,6 por cento) , seguida da Alemanha (6,5 por cento) e Inglaterra/País de Gales (5,2).
No fim da lista surgem a Lituânia (0,7) e Chipre e Hungria (1,4).


Fonte: LUSA/Sol

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

sexo, álcool e drogas




Os jovens europeus estão deliberadamente a ingerir álcool e a tomar drogas para potenciarem o seu prazer sexual, colocando-se em risco de praticarem sexo desprotegido, sugere um estudo realizado por uma equipa de Centro de Saúde Publica da Universidade de Liverpool, no Reino Unido.
O estudo abrangeu 1341 jovens de nove cidades da Europa: Atenas, Berlim, Brno, Lisboa, Liverpool, Ljubljana, Palma de Maiorca, Veneza e Viena.
Os especialistas alertam que se trata de uma "epidemia" de abuso de substâncias potencialmente desinibidoras, que estão a colocar milhões de jovens em risco.
Segundo o estudo divulgado pela BBC, um terço dos rapazes e 23% das raparigas, entre os 16 e os 35 anos, afirmam consumir álcool para aumentarem as hipóteses de terem uma relação sexual.
O inquérito permitiu também concluir que o recurso ao álcool e drogas estava ligado à iniciação sexual, antes dos 16 anos, em todos os paises, especialmente junto das raparigas.
Cerca de metade dos jovens de Viena afirmam já ter tido relações sexuais, consumindo álcool e drogas, aos 16 anos de idade. Neste caso, as percentagens foram de 36% para Veneza, 37% para Palma e 30% para Liverpool.
Mais de um quarto dos jovens que consomem cocaína dizem faze-lo para prolongar o sexo. e a utilização de drogas no geral está ligada a ter múltiplos parceiros, garante o estudo. A análise apurou que se embebedaram nas últimas 4 semanas precedentes ao inquérito demonstravam, na generalidade, ter tido cinco ou mais parceiros sexuais e relações sem preservativo.
Mark Bellis, director do Centro e líder do estudo, afirmou a prepósito que «milhões de jovens europeus tomam agora drogas e álcool de uma forma que lhes altera as decisões a nível sexual, aumentando as hipóteses de terem sexo desprotegido, do qual mais tarde se arrependem. Mas, apesar das consequências negativas, descobrimos que muitos estão deliberadamente a tomar estas substâncias para atingirem efeitos sexuais específicos».
Não obstante, as diversas campanhas de sensibilização contra o abuso de substâncias nocivas, como o álcool e as drogas, parece que uma boa percentagem de jovens europeus não aprende...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Alergia ao látex

Apesar de não ser uma situação comum, existem pessoas que fazem alergia ao latex e /ou ao lubrificante dos preservativos. Quando se experiementa várias marcas (com e sem lubrificante) e as reacções alergicas se mantêm, o melhor será adquirir os preservativos de poliuretano.
O preservativo de poliuretano surgiu como alternativa segura para pessoas com hipersensibilidade ao látex. Em testes controlados, a probabilidade de gravidez após seis meses de uso variou de 4,8% a 10,8% e com os de látex oscilou entre 5,4% e 6,4%. A ocorrência de irritação genital foi menor nos que usaram os de poliuretano. O total de falhas (deslizamento e ruptura) foi de 4% a 8,5% para o poliuretano e de 1,3% a 3,2% para o látex. Trabalhos retrospectivos com preservativos de látex mostraram 0,2 a 7,3% de rupturas em sexo vaginal e de 3 a 9% em sexo anal. Todavia, estudos prospectivos relataram 0 a 5,9% de ruptura e 0,1 a 6,6% de deslizamento em pessoas usando adequadamente, após orientação.12 A maior incidência de falhas dos preservativos de poliuretano sugere maior risco para aquisição das DST. Mais pesquisas com populações maiores serão necessárias para essa comprovação.
Avaliação prospectiva, realizada em mulheres com risco elevado para atopia, não revelou mais sintomas que os daquelas com alergia ao látex, indicando que os preservativos com esse material não parecem oferecer risco. Todavia, aqueles sem látex devem ser recomendados para pessoas com hipersensibilidade conhecida ao produto.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

G+ ........ o Regresso (parte II)

olá a toda a malta albicastrense, caloirada nova, malta cheia de matriculas e à tropa toda em geral!!! :)
a geração mais espera que tenham tido umas boas férias (se foi caso disso)!
informamos que a G+ volta hoje (20 setembro) à carga!!!eheheheheehhhe
por isso vemo-nos na noite!!!
mwahahahahahaha!
cheers!:)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

piercing e tatuagens - riscos que precisas de conhecer




Escolher o local e o momento
Quando falamos da escolha de estabelecimentos para fazer piercings e tatuagens, a higiene é o factor primordial. os centros devem incluir zonas de recepção, de esterilização dos materiais e de trabalho. Os materiais devem ser esterilizados e descartáveis. O profissional deve usar bata branca, máscara, luvas e calçado específico.
Quanto ao momento ideal, a época mais perigosa para realizar piercings e tatuagens é, sem dúvida, o verão, devido ao facto da pele mais exposta à humidade e portanto, às infecções.

Um corpo, muitas possibilidades
Nas zonas compostas por cartilagem, a cicatrização é lenta, o que pode dar origem a lesões e infecções. No pavilhão auricular, por exemplo, a proximidade do cabelo e a pressão ao dormir dificultam a cura. Por seu turno, as perfurações na cartilagem divisória do nariz produzem uma elevada taxa de hemorragias, que pode dar oriegem a necrose da cartilagem edeformação nasal.
O umbigo é a zona mais propensa às infecções e exige cuidados higiénicos muito rigorosos. A roupa apertada dificulta a cicatrização e facilita os processos bacterianos.
A boca é o orifício mais contaminante para o corpo e um piercing aí localizado pode ser extremamente nocivo: de acordo com as associações odontológicas, ocasionam muitos problemas dentários. Portanto, não são recomendáveis em pessoas com esmalte fraco ou implantes. Além disso, precisam de cuidados posteriores rigorosos.
Quanto à zona lombar, numerosos anestesistas colocam reticências quando se torna necessário administrar a epidural sobre uma tatuagem, pois existem indícios de que a mistura da tinta com a medula pode originar tumores.

Cuidados rigorosos
Tanto quanto recomendam os dermatologistas, deve efectuar-se um tratamento cicatrizante até que o processo inflamatório da pele termine. Há que lavar a zona com água, sabão neutro e um anti-séptico, bem como aplicar um creme gordo, pelo menos, durante as primeiras 48 horas.

Risco de alergias
É preciso saber que algumas tintas podem ser tóxicas. A maior parte das substâncias químicas utilizadas nas tatuagens são pigmentos industriais que não foram criados para tais fins: apenas um número limitado de pigmentos e corantes foram aprovados para uso cosmético. Existe, por isso, um elevado risco de dermatite sistémica em pessoas com tatuagens vermelhas, pois os pigmentos vermelhos costumam conter mercúrio.

Temidas infecções
Através das tatuagens e dos piercings, existe a possibilidade de contrair SIDA ou hepatite. Durante um recente congresso mundial sobre hepatite vírica, afirmou-se que a realização deste tipo de arte corporal, sem condições de máxima assepsia, constitui um dos principais riscos para contrair essa terrível doença.

Casos pouco recomendáveis
Não é aconselhavel efectuar tatuagens e/ou piercings quando se tomam medicamentos que modifiquem a imunidade ou se sofre de diabetes ou cardiopatias congénitas. As pessoas propensas a desenvolver queloides- cicatrizes proeminentes- devem ter em conta que o resultado, após a cicatrização, pode não ser o desejado.

Hemorragias e traumatismos
Quando a perfuração é feita em orgãos com grande irrigação sanguínea, como a língua ou o pénis, as complicaçoes são frequentes e graves.


quarta-feira, 23 de julho de 2008

informação


Olá pessoal!!!!!!!!

A Geração + informa que estão disponíveis preservativos femininos, e preservativos com lubrificante extra!!!!

Se precisarem, não hesitem!!!!!!!!! Peçam-nos!!!!!!



Vemo-nos por ai na noite :)!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

pílula do dia seguinte



O que é?

A pílula do dia seguinte é um método ocasional de contracepção de emergência, que pode ser usado depois de uma relação sexual não protegida ou quando houve falha do método contraceptivo, e em que é utilizada uma substância activa chamada de levonorgestrel. É um medicamento para evitar uma gravidez não desejada. Esta pílula quando tomada de acordo com as recomendações (no máximo até 72h após o acto sexual) reduz o risco de engravidar, embora não seja 100% eficaz.

Como funciona?

O máximo que as pessoas sabem é que ela funciona como um método contraceptivo, o que não corresponde à realidade. Ao contrário do que muita gente pensa, a pílula não mata os espermatozóides; o que ela faz é evitar que ocorra uma fecundação.
Como ela possui uma grande dose de hormonas, normalmente uma combinação de estrogénio e progesterona alteram as características do muco vaginal, impedindo a passagem dos espermatozóides, provocando ainda uma mudança no crescimento da camada interna do útero, onde haveria a implantação do óvulo, e acelerando os movimentos das trompas, fazendo com que o óvulo chegue ao útero sem estar maduro.

Como tomar?

São necessárias cerca de 72 horas para o espermatozóide chegar até o óvulo, e é neste período que pílula deve ser tomada. Deste modo, para que seja eficaz, é necessário tomar os dois comprimidos simultaneamente o mais cedo possível depois de ter tido uma relação sexual não protegida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, mas não depois de passadas 72 horas (3 dias), e quanto mais cedo forem ingeridas, melhor: dá mais tempo de evitar que o espermatozóide fecunde o óvulo. Caso isso já tenha ocorrido, as pílulas fazem com que o óvulo não consiga ser implantado no útero, o que impede a gravidez.Se já estiver a usar um método regular de contracepção, tal como a pílula contraceptiva, pode continuar a sua toma no horário habitual.

Com que frequencia podes tomar?

A pílula do dia seguinte só deve ser utilizada como medida de emergência e não como um método regular de contracepção. Se for utilizada mais do que uma vez no mesmo ciclo menstrual, é frequente que este último fique alterado.
Este tipo de medicamento não actua como os métodos regulares de contracepção. O seu médico ou o centro de planeamento familiar podem informá-la acerca dos meios contraceptivos a longo prazo, que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.

O que fazer se tomar um número excessivo de comprimidos ao mesmo tempo?

Mesmo não havendo referência de que a toma de demasiados comprimidos numa dada altura prejudique gravemente a saúde, a mulher em causa pode sentir-se enjoada, vomitar ou mesmo sofrer hemorragia vaginal. Consulte o seu médico, farmacêutico ou centro de planeamento familiar se se sentir enjoada, pois os comprimidos podem não ter actuado adequadamente.

Riscos quando usada constantemente

Mais do que uma atitude imprudente, é um verdadeiro atentado à saúde. A pílula do dia seguinte chega a ter dez vezes mais hormonas que as convencionais. O uso contínuo, várias vezes ao mês, altera o ciclo menstrual e aumenta o risco de gravidez, diminuindo a eficácia do método. Este abuso pode causar danos graves, como cancro da mama e do útero, problemas numa futura gravidez, além de trombose e embolia pulmonar.
A contracepção de emergência não dá nenhuma protecção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Neste momento, verifica-se um aumento do risco de gravidez devido à prática sexual sem recurso a qualquer forma de contracepção, sendo que há um grande risco das DST’s, nomeadamente a SIDA, a Chlamydia (associada a cada vez maior número de casos de esterilidade) e o papiloma vírus humano (associado a cada vez maior número de casos de casos do colo do útero).

Depois de tomar a pílula do dia seguinte

Se depois de tomar a pílula do dia seguinte pretender ter relações sexuais e não estiver a utilizar pílula contraceptiva, deve usar preservativo ou espermicida para utilização com diafragma. Este medicamento não actuará novamente se tiver outra relação sexual não protegida, antes do período seguinte.
Aconselha-se uma consulta médica cerca de 3 semanas depois da toma do medicamento, de maneira a se certificar da actuação do mesmo. Se o período se atrasar mais de 5 dias ou for invulgar ou abundante, deverá de igual modo consultar o seu médico o mais brevemente possível. O mesmo deverá fazer se ficar grávida mesmo depois de tomar a pílula do dia seguinte; o seu médico indicar-lhe-á métodos de contracepção a longo prazo que são mais seguros e eficazes na prevenção da gravidez.
Se continuar a utilizar contracepção hormonal regular, como a pílula contraceptiva, e não tiver hemorragia de privação normal, consulte o seu médico para ter a certeza de que não está grávida.

Prevenção

Este tipo de fármaco não deverá ser encarado como mais um contraceptivo, uma vez que não o é. Neste sentido, não deverão ser “postos de parte” os reais métodos de prevenção – pílula, espermicida, DIU, diafragma, preservativo, anel vaginal, etc. – uma vez que a pílula do dia seguinte não previne uma gravidez e, sobretudo, as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Para além do mais, não deverá ser usada de uma forma inconsciente e irresponsável, mas sim como um derradeiro recurso.Deste modo, dever-se-á então incidir-se na educação para a saúde, nas consultas de planeamento familiar, e portanto na qualidade de vida e nas atitudes responsáveis.

Úteis:

Sexualidade em Linha 808222003
Sexualidade em Atendimento 222001798
Linha SOS Grávida 808201139
Linha SOS Adolescentes 800202484
Simeg – Serviço de Informação sobre Medicamentos e Gravidez 800202844

quarta-feira, 11 de junho de 2008

experiência psicadélica



Não sejas como o Adão e não vás logo na cantiga!!!!


INFORMA-TE PRIMEIRO, DECIDE DEPOIS!!!!!!

Todos os nossos actos têm consequências com as quais temos que lidar!!!!

Estás preparado para as aceitar?.............

quinta-feira, 15 de maio de 2008

as escolhas dos nosso heróis



Até os nossos heróis da banda desenhada, têm que tomar decisões, e fazer as suas proprias escolhas!!!!!




NÃO DEIXES DE FAZER AS TUAS, DE FORMA RESPONSÁVEL E INFORMADA!!!!

Geração +: informa-te antes de consumires

Geração +: informa-te antes de consumires

Geração +: informa-te antes de consumires

Geração +: informa-te antes de consumires
ÁlcoolÉ um depressor do Sistema Nervoso e resulta do processo de fermentação de matérias açucaradas. Tem como principal componente o etanol. A graduação das bebidas alcoólicas é a percentagem de etanol que contêm: bebidas fermentadas como o vinho (+/-12%) ou a cerveja (+/-5%) têm menor graduação que bebidas destiladas como rum, whisky, vodka, que, geralmente, têm graduações acima dos 30%.Efeitos
Dependem, da Substância (dose, pureza, misturas), de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde, com quem).
Os efeitos do ÁLCOOL podem passar por: visão turva, reacções mais lentas; facilidade de comunicação e desinibição social; bem-estar, euforia, redução da ansiedade, relaxamento; movimentos descoordenados, desidratação.
Em DOSES ALTAS: perda do equilíbrio e do controlo motor; sensação de anestesia, sonolência; humor instável, irritabilidade; dificuldade em controlar os impulsos, agressividade; náuseas e vómitos; confusão mental, tonturas, perdas de memória e dificuldade de concentração - Perda de consciência, coma, morte.
CONSUMO EXCESSIVO E CONTINUADO: as defesas imunitárias diminuem, (cirrose, danos cerebrais); podem surgir problemas de coração, fígado, estômago, pâncreas e intestinos; dependência física e psicológica. Os consumidores dependentes podem tornar-se mais irritáveis, com distúrbios no sono e delírios. A ressaca neste tipo de consumo merece atenção médica.
Se consumires
NÃO CONDUZAS! Não bebas com o estômago vazio para evitar quebras de tensão e, ao longo da noite, vai comendo alguma coisa, o álcool não alimenta! Tem em conta os teus planos para o dia seguinte e avalia que consumos podes ter. Lembra-te dos efeitos da ressaca. Não bebas tudo de uma vez! A noite é longa! Vai bebendo ao longo da noite para não teres que acabar mais cedo! As misturas de bebidas aumentam os problemas: enjoos, vómitos, ressaca. Lembra-te que o Álcool é um depressor, logo evita misturá-lo com outras substâncias porque aumenta o risco de perda de consciência e paragem cardíaca e/ou respiratória. Os efeitos do álcool podem ser atenuados se comeres e alternares o consumo de álcool com bebidas não alcoólicas.NO DIA A SEGUIR, é frequente cansaço; dor de cabeça e musculares; náuseas e vómitos. A ressaca trata-se com descanso e alimentação cuidada. Ficar uns dias sem beber é a melhor forma de recuperares energias.

Cannabis
Deriva da planta “cannabis Sativa”. O Princípio activo responsável pelos seus efeitos é o THC. Droga Psicadélica, apresenta-se sob várias formas: a marijuana ou erva, o haxixe, o óleo de cannabis, o “pólen”.
Efeitos
Dependem, da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).
Fumada, os efeitos sentem-se quase de imediato e têm o seu pico cerca de 20 minutos depois, durando a experiência 1 a 4 horas. Ingerida, os efeitos demoram mais a sentir-se (1 a 2 horas), são mais intensos e duram mais tempo (3 a 10h).
Os EFEITOS da CANNABIS podem passar por: aumento da sensibilidade aos estímulos visuais, auditivos; mudanças subtis de pensamento e de expressão; atenção dispersa (facilidade de abstracção e dificuldade de concentração); bem-estar, riso fácil, sensação de relaxamento; boca seca, olhos vermelhos, aumento do apetite, alteração do ritmo cardíaco.
Em DOSES ALTAS, os efeitos acentuam-se e pode surgir: náuseas; agitação; alteração da noção do tempo; nervosismo, ansiedade, pânico e paranóia; confusão, cansaço mental, alucinações, descoordenação motora.CONSUMOS CONTINUADOS: tolerância aumenta (para os mesmos efeitos precisar de uma maior dose); desmotivação generalizada e apatia, ansiedade e paranóia; fumada pode causar problemas ao nível respiratório; dependência psicológica e possível dependência física, problemas de memória e atenção, psicoses.
A cannabis é a substância que mais tempo permanece no organismo, podendo ser detectada, através de análises de urina, num intervalo de 48 horas até 6 semanas após o consumo.
Se consumires
NÃO CONDUZAS! Informa-te sobre a substância Procura fazê-lo num ambiente relaxado, onde te sintas bem e sem obrigações à vista!Decide a tua dose: se fumares, é melhor começar por dar 2 ou 3 passas pouco intensas para veres o efeito; se comeres tem paciência e controla o “apetite”, pois é mais difícil controlar a dose e os efeitos demoram mais tempo a aparecer.Cuidado com as misturas: com álcool aumentam a probabilidade de desmaios e vómitos; com alucinogénios (cogumelos, LSD), a experiência pode ser demasiado forte. Lembra-te que fumar prejudica os pulmões. A cannabis é rapidamente absorvida, por isso não vale a pena travar muito tempo. Se começares a sentir-te mal (batimentos cardíacos acelerados, tonturas, enjoos), tenta acalmar-te num lugar tranquilo e junto de pessoas da tua confiança. Respira fundo. Pode ajudar comer ou beber alguma coisa doce. Lembra-te que os efeitos passam com o tempo. Se não melhorares, pede ajuda.Não consumir em caso de mal-estar, depressão, tristeza ou ansiedade, pois só irá agravar a situação.

Cocaína
Deriva das folhas da planta da coca. É um estimulante de acção rápida e intensa. Tem também acção como anestésico local. Pó branco cristalino. Pode ser snifada ou injectada. Da cocaína pode ser obtida a base (crack), própria para fumar.Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).Pela via nasal (snifada), os efeitos surgem em 2 a 5 minutos após o consumo e duram cerca de 30 a 60 minutos. Sensação de energia e resistência ao esforço; bem-estar e euforia; confiança e segurança nas capacidades pessoais; desinibição; pensamento acelerado; subida da temperatura corporal e suores; aumento do ritmo cardíaco e da tensão arterial; aumento do desejo sexual e dificuldades de ejaculação; menor sensibilidade à dor; falta de apetite; palpitações; pânico.
Com DOSES ALTAS os efeitos intensificam-se e pode surgir: menor percepção do perigo; dificuldade de concentração; ansiedade, agitação, insónias; humor instável, agressividade ; alucinações; problemas cardíacos; hipertermia (temperatura corporal demasiado alta); tremores, convulsões, coma ou morte (por alteração cardíaca ou hemorragia cerebral).
NOS DIAS A SEGUIR: cansaço; dores musculares e de cabeça; apatia; falta de apetite; ansiedade; agitação; irritabilidade; dificuldade em dormir e de concentração; paranóias; desejo de consumir mais e mais.
CONSUMO CONTINUADO: complicações psiquiátricas, estados de ansiedade; paranóias; depressão; psicose com predomínio das alucinações auditivas e ideias delirantes persecutórias; perda de apetite; apatia sexual ou impotência; menstruação irregular ou ausente; dependência psicológica grave, problemas respiratórios, alterações neurológicas. Risco de morte no caso de overdose.
A cocaína pode ser detectada através de análises à urina 2 a 3 dias depois do consumo.
Se consumires
NÃO CONDUZAS. Informa-te sobre a substância. Procura fazê-lo num ambiente onde te sintas bem.
Lembra-te que a cocaína é “gulosa”, passa a ser uma necessidade para... Antes de consumires, decide os limites do teu consumo e quanto dinheiro queres gastar. Mantém-te fiel à tua decisão durante a noite. Tem em atenção a quem e o que compras. Decide a tua dose! Nos primeiros consumos, começa por uma dose pequena e avalia os efeitos. Misturar cocaína e álcool aumenta a desidratação e o efeito estimulante atenua-se, podendo levar-te a consumir mais do que previas. Se snifas, usa um tubo só para ti. É uma forma de evitar a transmissão de doenças; antes de snifar, pica muito bem a cocaína, alterna de narina e no fim, aspira um pouco de água (de preferência morna e salgada) para eliminar os restos de coca e assim, evitar lesões e hemorragias nasais. Os efeitos da coca duram pouco: querer continuar no “pico”, pode levar a uma “descida” muito forte; com a cocaína, perdes o apetite, por isso, evita estar muitas horas sem comer. Se começares a sentir-te mal, tenta acalmar-te num lugar tranquilo e junto de amigos. Se não melhorares, pede ajuda.

Cogumelos Mágicos
Substâncias alucinogénias ou psicadélicas. Existem inúmeras espécies de cogumelos psicoactivos, com efeitos psicadélicos e mais ou menos alucinogénicos. O componente responsável pelos seus efeitos é a psilocibina. Podem ser comidos, absorvidos na boca por alguns minutos, bebidos numa infusão (chá) e fumados. Mesmo entre os cogumelos que contêm psilocibina, as doses variam muito de espécie para espécie!
Efeitos
Dependem, da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativa, habituação) e do Ambiente (onde, com quem).Como outras substâncias psicadélicas, os seus efeitos podem variar entre o sublime e o assustador.Os primeiros efeitos podem demorar 1 ou 2 horas a surgir, dependendo da forma como são tomados. A duração da experiência pode variar entre 6 a 8 horas.Sentimentos de relaxamento; maior sensibilidade aos estímulos; alteração da percepção da realidade e noção de tempo; alucinações; ideias estranhas; sentimentos invulgares e mais intensos; criação de laços emocionais facilitada; sensação de fusão com o mundo e diluição das fronteiras do corpo; náuseas; vómitos; aumento da temperatura corporal, pressão sanguínea e ritmo cardíaco; dilatação das pupilas; arrepios.Com DOSES ALTAS, os efeitos acentuam-se: alucinações visuais intensas (dependendo da espécie de cogumelos); mistura de sentidos (ex. cheirar cores); estados de pânico e depressivos; desorientação; confusão mental; perda da capacidade de falar ou mover; sensação de morte; emoções muito positivas ou muito negativas; mudanças bruscas de sentimentos; náuseas; sensação de vertigem.
CONSUMO CONTINUADO: estados de paranóia e mal-estar psicológico; estados de pânico e depressivos, acidentes por interpretações distorcidas da realidade; pode agravar doenças mentais ou despoletá-las.
A psilocibina pode ser detectada através de análises à urina de 1 a 3 dias depois do consumo.
Se consumires
NÃO CONDUZAS! Informa-te sobre a substância e espécie (efeitos, doses, contra-indicações).
Procura fazê-lo num ambiente relaxado, onde te sintas bem e sem obrigações à vista! A psilocibina aumenta a sensibilidade ao que te rodeia. Convém estar em locais onde te sintas seguro, e donde possas sair facilmente, com pessoas em quem confies. Atenção às quantidades, especialmente nas primeiras experiências. Começa por tomar uma dose baixa e observa os efeitos. A viagem é longa. O princípio activo distribui-se de forma muito irregular. Existem espécies de cogumelos que são venenosos, altamente tóxicos ou até letais. Faz pausas (mínimo 1 mês) entre os consumos: consumos regulares aumentam a probabilidade de problemas. Se sentires a experiência como desagradável, tenta acalmar-te. Pensa que o teu estado é passageiro e, em breve, irá desaparecer. Muda-te para um local tranquilo; estar acompanhado também pode ajudar. A ingestão de comida e/ou leite pode atenuar os efeitos. É importante repousar e recuperar energias nos dias seguintes ao consumo, com uma alimentação nutritiva e rica em vitaminas.

Esteróides Anabolisantes

São derivados sintéticos da hormona masculina testosterona.
Aparecem sob diferentes formas: liquido, adesivos, tabletes, cápsulas, emulsão de óleo, Pode tomar-se por via injectável, por via oral ou dérmica (através da pele).
Os EA são drogas legais frequentemente utilizados em medicina para tratar a fraqueza muscular no pós-operatório. Os EA são utilizados na generalidade das modalidades desportivas e nos ginásios para obter um desenvolvimento rápido da massa muscular e diminuir os períodos de recuperação entre esforços. Os EA são proibidos na prática desportiva. Um atleta que acusa a utilização de EA é suspenso e penalizado.

Efeitos
Aumento do volume de tecido muscular, aumento do rendimento físico, aumento da capacidade de recuperação, aumento da agressividade.
Com o CONSUMO CONTINUADO: queda do cabelo, acne, infertilidade e impotência sexual, ginecomastia nos homens e hipertrofia clitoriana nas mulheres, problemas de crescimento corporal em jovens em idade de crescimento, rupturas tendinosas, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças hepáticas, tumores malignos no fígado e na próstata, dependência psíquica e agressividade.

Se consumires
Evita utilizar uma associação de substâncias, pois desse modo aumentas os riscos. Maior quantidade e maior duração da administração aumentam proporcionalmente os riscos. Se te sentires enjoado, agressivo ou percepcionares algo de estranho, evita consumir e procura o teu médico. Não compres produtos na net nem em embalagens sem identificação de origem.

GHB
O Gama-Hidroxybutyrato, tal como a ketamina, é um anestésico. Droga depressora com acção psicadélica. É um líquido sem cor nem cheiro. Pode aparecer sob a forma de cápsulas ou pó. Consumido oralmente ou injectado. Efeito em 10 minutos, atingindo o pico 2 horas depois, podendo durar até um dia ou mais.
Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).
Em pequenas doses: sensações de bem-estar; euforia; relaxamento; aumento da confiança; desinibição, aumento da sensualidade e desejo sexual; tonturas; diminuição do ritmo cardíaco, náuseas; dores de cabeça; sonolência; perda de controlo muscular; problemas respiratórios; amnésia; perda de consciência.Com DOSES ALTAS pode provocar: agitação, alucinações; desorientação; sedação; discurso incoerente; dificuldade de concentração; dificuldade em focar a visão; perda de coordenação; relaxamento muscular; desmaio ou coma ou morte por depressão respiratória.
Nos DIAS SEGUINTES ao consumo é frequente: cansaço, vertigens, enjoos, náuseas, dores de cabeça, irritabilidade, ansiedade, depressão, paranóia, insónia, problemas de memória e de concentração.
Com CONSUMO CONTINUADO: ainda não são conhecidos totalmente. A diferença entre a dose é muito pequena, o que a torna uma substância potencialmente perigosa. Uma dose adequada em determinado momento pode provocar overdose na vez seguinte. Depende, entre outros factores, do peso e da quantidade de comida ingerida. Não há forma de saber a concentração de GHB num frasco (grande variedade de concentração).
Uma só dose é detectável numa análise de urina durante 3 dias. Em consumidores habituais, a presença de GHB na urina é visível durante 7 dias ou mais.
Se consumires
NÃO CONDUZAS nas próximas 48 horas. Informa-te sobre a substância (efeitos, contra-indicações, doses). Informa os teus amigos que vais tomar GHB é bom ter alguém sóbrio por perto e numa situação de emergência essa informação é fundamental. Cuidado com a dose!!!
Não misturar com álcool ou outras drogas, pois aumenta o risco de overdose. Na ausência do efeito desejado evitar aumentar a dose pois existe o risco de overdose. Evitar consumir sozinho.
Em caso de sintomas de overdose pedir ajuda rapidamente.
Os consumidores de GHB podem experimentar convulsões, problemas respiratórios ou mesmo coma. Tornou-se a principal causa de comas relacionadas com drogas nos Estados Unidos e em outros países. O número de overdoses por GHB nos Estados Unidos já superou as do Ecstasy.

Heroína
É um opiáceo, derivado do ópio, do bolbo de algumas espécies de papoila. Droga depressora do Sistema Nervoso Central e potente analgésico. Pó castanho. Pode ser fumada ou injectada. Os efeitos são rápidos, em particular quando injectada. É misturada com variados produtos de “corte” pelo que o seu grau de pureza varia muito.
Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).Sensações de euforia e bem-estar; relaxamento; alheamento da realidade, alivio da dor e da ansiedade, sonolência, contracção da pupila, náuseas, vómitos, depressão da respiração, pingo no nariz, arrepios e suor.
Com DOSES ALTAS os efeitos acentuam-se e há risco de morte por overdose.Com CONSUMO CONTINUADO: grande dependência física e psicológica, letargia, depressão, obstipação, disfunções sexuais, amenorreia, emagrecimento extremo, possíveis comportamentos de risco para a saúde e bem-estar, degradação física e social, aumento do risco para a saúde.
Uma só dose de Heroína é detectável numa análise de urina durante 1 a 2 dias. Em consumidores habituais, a presença de Heroína na urina é visível durante 4 dias ou mais.
Se consumires
NÃO CONDUZAS. Informa-te sobre a substância (efeitos, contra-indicações, doses).
Os riscos do seu consumo são grandes, especialmente se a substância for injectada e ocorrer uma overdose.Evitar consumir álcool ou outras drogas, especialmente os depressores, pois aumenta o risco de overdose.
Não deves comer nada pelo menos 2 horas antes de consumires para evitar vómitos. Ao injectar heroína usar sempre o próprio material e não partilhar seringas ou qualquer outro material de consumo (agulha, água, colher, algodão). Utilizar sempre material esterilizado. Não utilizar limões já utilizados. Utilizar água esterilizada ou mineral. Desinfectar com álcool o local do corpo onde se vai injectar, antes do consumo.
Em mulheres grávidas, o consumo pode provocar abortos espontâneos, cesarianas e partos prematuros. Os recém-nascidos geralmente nascem mais pequenos do que a média, com sintomas de infecção aguda e dificuldades respiratórias, ou então com sintomas de abstinência.
Em caso de sintomas de overdose, pedir ajuda rapidamente. A ressaca a “frio” dura mais ou menos uma semana, mas o forte desejo de voltar a consumir e a incapacidade de dormir podem durar anos. A maior parte dos que pensam poder usar heroína só ocasionalmente, ficam “agarrados” mais depressa do que julgam.

Ketamina
Droga psicadélica derivada da fenciclidina. Anestésico com efeitos dissociativos (separação entre corpo e mente), habitualmente usado em veterinária. Tem efeitos depressores e psicadélicos.
Apresenta-se em líquido ou em pó branco. Pode ser ingerida, snifada ou injectada.
Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de admistração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).Perda do equilíbrio, descoordenação; dificuldade em fixar o olhar; náuseas e vómitos; dores de cabeça; diminuição da sensibilidade à dor; perda das noções de tempo e de espaço; distorções perceptivas; alucinações; vertigens; dificuldades de memória, atenção e concentração; sensação de flutuar, desorientação e confusão.
Com DOSES ALTAS: experiências dissociativas, podendo chegar a “experiências de quase morte”; sensação de formar parte de outra realidade, sobre a qual se flutua; ataques de ansiedade ou paranóia; incapacidade de movimento, perda de consciência, problemas respiratórios potencialmente mortais.
Nos DIAS SEGUINTES ao consumo é frequente: cansaço, vertigens, enjoos, náuseas, dores de cabeça, irritabilidade, ansiedade, depressão, paranóia, insónia, problemas de memória e de concentração.
CONSUMO CONTINUADO: perturbações no estado de consciência; dores abdominais fortes, problemas oculares, tremores, ansiedade, paranóia, insónias, problemas de memória e de concentração, doenças mentais, ataques de pânico; psicoses, forte dependência psicológica.
Uma só dose é detectável numa análise de urina durante 3 dias. Em consumidores habituais, a presença de Ketamina na urina é visível durante 7 dias ou mais.
Se consumires
NÃO CONDUZAS nas próximas 24 horas. Informa-te sobre a substância (efeitos, contra-indicações, doses). Diz aos teus amigos que vais tomar Ketamina, é bom ter alguém sóbrio por perto. Cuidado com a dose!!! A ketamina é um anestésico e por isso, doses muito altas ou tomas muito seguidas provocam um adormecimento do corpo (diminuição da sensibilidade à dor, perda de equilíbrio e de reflexos), o que aumenta o risco de desmaios, quedas e acidentes. Não uses doses elevadas de uma vez só! Usa um tubo só para ti para evitar a transmissão de doenças. A snifar, alterna de narina e no fim, aspira um pouco de água (de preferência morna) para eliminar os restos e assim, evitar lesões e hemorragias nasais. As misturas com álcool, são desaconselháveis porque aumentam o risco de sedação, perda de coordenação e desmaios.
Se vês alguém com ataques de ansiedade ou paranóia não deves deixá-lo sozinho: mantém a calma, evita estímulos fortes que possam gerar ansiedade (música, pessoas), ajuda-o a respirar lenta e profundamente e, se a situação não melhorar, procura ajuda médica.

LSDDiatilamina do ácido lisérgico. Droga sintética extraída da cravagem do centeio “craviceps purpúrea”.
Substância psicadélica e alucinogénia. Apresenta-se em líquido (gotas), papel (selos), micropontos ou tabletes de gel. Pode ser ingerido, absorvido por baixo da língua ou pela pele. Efeitos
Dependem, da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).
Como outras substâncias psicadélicas, os efeitos podem variar entre o sublime e o assustador.O LSD demora entre 30m e 1h30m a atingir o pico dos efeitos, que se mantêm por 3 a 5 horas. Segue-se uma lenta descida, durando a experiência um total de 8 a 12 horas. Ilusões e alucinações; aumento da sensibilidade aos estímulos; maior contraste de cores; formas distorcidas; mistura de sentidos; visualização de padrões; ideias sucedem-se rapidamente; sentimentos mais intensos; oscilação rápida entre sensações diferentes; agitação ou pânico; perda de controlo emocional e eventual agressividade despoletada por delírios; dilatação das pupilas; aumento da temperatura corporal, do ritmo cardíaco e da pressão arterial; movimentos descoordenados.
Nos DIAS SEGUINTES ao consumo de LSD o cansaço físico e psíquico é comum.CONSUMO CONTINUADO pode contribuir para: problemas mentais (perturbações psicóticas, depressão); flashbacks (recordações de experiências já vividas); crises de pânico; quadros alucinatórios; perturbações de comportamento; possível dependência psicológica.
O LSD pode ser detectado, através de análises de urina, 24 a 72 horas após o consumo.
Se consumiresNÃO CONDUZAS nas próximas 24 horas. Informa-te sobre a substância (efeitos, doses, contra-indicações). Fala com “conhecedores”, Procura fazê-lo num ambiente relaxado, onde te sintas bem e sem obrigações à vista! O LSD aumenta a sensibilidade daquilo que te rodeia. Convém estar em locais onde te sintas seguro e com pessoas em quem confies, evita estar com desconhecidos. Cuidado com as quantidades, especialmente nas primeiras experiências. Convém não começar por micropontos ou mesmo gotas, pois são mais difíceis de dosear. O LSD amplifica o estado de ânimo: bem-estar pode levar ao êxtase e o mal-estar ao desespero. O LSD pode provocar alucinações e distorções da realidade. As coisas podem não ser bem como te parecem. Procura fazê-lo cerca de 2 horas depois de comer, pois afecta a digestão e podes ficar maldisposto. Evita fazer misturas com outros psicadélicos (Cogumelos, Mescalina), pois a experiência pode ser demasiado intensa. Se começares a sentir a experiência como desagradável, tenta acalmar-te. Pensa que o teu estado é passageiro e em breve tudo voltará ao normal. Muda-te para um local tranquilo e fresco, muda de pensamentos, tudo vai passar; estar acompanhado também pode ajudar. Se aparecerem problemas sérios durante ou após o consumo, pede ajuda. É importante repousar e recuperar energias nos dias seguintes ao consumo. Aposta numa alimentação nutritiva e rica em vitaminas. Faz pausas longas entre os consumos: consumos regulares aumentam a probabilidade de problemas. Lembra-te que o LSD é absorvido pela pele. Tem cuidado ao manipular a substância.

MDMA / Ecstasy
3,4 – metilenodioxido-metanfetamina é uma substância sintética, com propriedades estimulantes e alucinógenias. Apresenta-se em cristal, cápsulas ou pastilhas (comprimidos coloridos). É normalmente tomado por via oral. Também pode ser snifada, fumada ou injectada.
Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).
Pela via oral, a MDMA demora entre 30 minutos e 1 hora a atingir o pico dos efeitos, que se mantêm por 2 a 3 horas, seguindo-se uma descida de várias horas.
Aumento de energia física e psíquica, bom humor, euforia; empatia, sentimento de transcendência e ligação com o mundo; aumento da sensibilidade aos estímulos, lapsos de memória, aumento do ritmo cardíaco e da pressão arterial; desidratação; temperatura corporal desregulada; perda de apetite; náuseas e vómitos; dilatação das pupilas; dificuldade de focagem ocular; rigidez muscular e mandibular, alterações na percepção da realidade.
Com DOSES ALTAS : desidratação e hipertermia (temperatura corporal demasiadamente alta), delírios, alucinações, hipertensão arterial, depressão, estados paranóides e psicóticos, enfartes e tromboses. Os dias seguintes podem ser marcados por mau-humor, irritabilidade, cansaço, depressão, apatia.
CONSUMO CONTINUADO: aumenta a probabilidade de crises de ansiedade, pânico, fobias, problemas psicológicos, sono desregulado, danos hepáticos e renais, redução das resistências às infecções virais. Diminuição dos efeitos positivos e desejados das primeiras experiências.
Através de análises de urina, pode ser detectada até 5 dias após o consumo.
Se consumires
NÃO CONDUZAS. Informa-te sobre a substância (efeitos, doses, contra-indicações). Escolhe bem o ambiente: um local seguro e agradável, com pessoas em quem confies. Se vais consumir uma pastilha que não conheces, toma apenas 1/4 e espera pelo efeito antes de decidires o que fazer ao resto. Tem em conta que doses maiores não aumentam os efeitos psicadélicos, dando apenas efeito estimulante. Cuidado com a dose e a frequência dos consumos (faz pausas entre os consumos: os níveis de seretonina demoram meses a serem repostos). Se snifas, usa um tubo só para ti, para evitar a transmissão de doenças. Antes de snifar, pica muito bem a MDMA, sobretudo se estiver em cristal. Alterna de narina e, no fim, aspira um pouco de água para eliminar os restos de MDMA e evitar lesões e hemorragias nasais. É bom evitar o contacto prolongado do produto com os dentes e boca. Evita comprar ecstasy a estranhos e estar em locais quentes e abafados. Veste roupa fresca, faz pausas na dança, vai bebendo água, regularmente (1/2 litro/hora) para evitares a desidratação e o “golpe de calor”. Evita misturar com álcool, pois aumenta a desidratação e a ressaca. Se sentires calor, enjoos, vertigens ou desmaios, cãibras, vómitos, cansaço súbito, dores de cabeça, dificuldade em urinar (ou urina escura), suores, podes estar a sofrer um “golpe de calor” - descansa e vai para um sítio arejado e refresca-te. Nos dias após o consumo deves repousar e recuperar energias. Faz uma alimentação equilibrada.


Speed
Substância da família das anfetaminas (classe de estimulantes sintéticos). Pode apresentar-se em pó (branco ou de outras cores), pasta, comprimidos, cápsulas. Pode ser ingerido, snifado, fumado ou injectado. As doses variam consoante o tipo de anfetaminas (normalmente entre 10 e 30mg).
Efeitos
Dependem, não só da Substância (dose, pureza, misturas, via de administração), mas também de Quem Consome (estado de espírito, expectativas, habituação) e do Ambiente (onde e com quem).Quando snifado, os efeitos aparecem imediatamente. Se ingerido, os efeitos demoram cerca de 30/40 min. a notar-se. Duram cerca de 4-6 horas e a descida é de 2-6 horas.
Hiperactividade; desinibição, energia, diminuição da sensação de cansaço e aumento da vigilância; tendência para falar muito; perda de apetite; bem-estar, euforia, ansiedade; aumento da tensão arterial e do ritmo cardíaco e da temperatura corporal; dilatação das pupilas; boca seca e sede; desidratação; transpiração; dificuldade em urinar. É possível a ocorrência de uma reacção tóxica no organismo - psicose anfetamínica – com duração variável (até algumas semanas), a qual se caracteriza por irritabilidade, hiper-excitabilidade, insónia, tremores, alucinações e até a morte, em casos extremos. É confundida frequentemente com esquizofrenia.
Com DOSES ALTAS : náuseas; dores de cabeça; vertigens; vómitos; tremores; tensão/rigidez mandibular; movimentos involuntários dos músculos; respiração rápida; confusão; alucinações; pânico; diarreia; convulsões; ritmo cardíaco desregulado; hipertensão; colapso circulatório.
Nos DIAS SEGUINTES: cansaço acumulado; dificuldade em dormir; apatia e depressão; maior irritabilidade; nervosismo; agressividade.
CONSUMO CONTINUADO: perda de peso e exaustão; dores nos músculos e articulações; tremores; má nutrição; dificuldades de erecção; pele seca; acne; problemas dentários; problemas de fígado e rins; perturbações psíquicas (paranóia, alucinações auditivas e visuais, irritabilidade, agressividade) ou um ataque cardíaco.
As anfetaminas podem ser detectadas, através de análises de urina, 1 a 4 dias após o consumo.
Se consumiresNÃO CONDUZAS. Informa-te sobre a substância (efeitos, doses, contra-indicações). O Speed não é todo igual e pode variar em efeitos e doses, por isso começa por tomar pouco e depois ajusta as quantidades. A cor ou o cheiro não são indicadores de pureza. Se snifas, pica bem o Speed, usa um tubo só para ti, para evitar a transmissão de doenças. Alterna de narina e, no fim, aspira um pouco de água (de preferência morna) para eliminar os restos de Speed e assim, evitar lesões e hemorragias nasais. A via de administração mais segura é a via oral. Evitar o contacto do produto com os dentes e boca. Faz pausas na dança e bebe água, bebidas isotónicas ou sumos. Se sentires calor, enjoos, vertigens ou, desmaios, cãibras, vómitos, cansaço súbito, dores de cabeça, dificuldade para urinar (ou urina escura), podes estar a sofrer um “golpe de calor” por isso descansa e vai para um sítio arejado e refresca-te. O Speed provoca tolerância, o que pode levar a que tenhas que aumentar as doses para conseguires os mesmos efeitos. Para que a “descida seja mais suave”: deixa de consumir: tenta estar num ambiente relaxado, evita ter obrigações (estudos, trabalho, família) no dia seguinte; tenta comer, mesmo que não te apeteça: experimenta leite, cacau, frutos secos, iogurte, fruta! É importante recuperar as energias. Se te sentires deprimido, com ansiedade e/ou paranóia, então é hora de pensar em deixar de consumir por uns tempos.

A Noite e as Drogas
O consumo de drogas, legais ou ilegais, envolve riscos. Informa-te e identifica-os, para que possas fazer escolhas a partir de uma informação correcta, reduzindo desta forma os riscos associados ao consumo de substâncias.
As drogas actuam em função da tua personalidade, da tua disposição e do ambiente em que te encontras.
Se a tua liberdade passa por tomar, sê responsável. Respeita as substâncias e respeita-te a ti próprio. Respeita quem não quer consumir. Cada um deve ser livre de fazer as suas escolhas.
Dá um sentido aos consumos e estabelece o teu limite (quantas vezes, que quantidade e onde queres consumir).
Tem em conta os teus planos para o dia seguinte (escola, trabalho, família, amigos) e avalia que tipos de consumos podes ter. Lembra-te dos efeitos da ressaca!
Muitas substâncias são interpretadas pelos utilizadores experimentados como “expansores” da mente, por isso, se na tua mente estão preocupações e problemas, o resultado será, que os possas ver ampliados.
Sugestões:
Não te esqueças que o consumo de drogas pode dificultar a capacidade de pensar claramente, de tomar decisões de acordo com o que realmente se sente e pensa. Sob o efeito de drogas pode não ser fácil dizer “não”! Não te esqueças que o preservativo é o único método que te protege simultaneamente de uma gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis. Usa sempre o preservativo.
Depois de se consumir drogas, é preciso deixar o corpo e a mente recuperarem de forma segura. Alimenta-te da forma mais saudável possível e não te esqueças de comer fruta! As bananas são recomendadas, na medida em que fornecem uma boa fonte de energia e minerais como o potássio. Come fruta antes de te ires deitar. Bebe líquidos que forneçam calor, energia e alimento como o leite (chocolate quente), sumos de fruta, etc.
Não bebas grandes quantidades de chá e café porque são diuréticos e excitantes. Faz uma alimentação mais rica em vitaminas. É particularmente importante tomar vitamina A, C e E. Fumar reduz a capacidade de absorção de vitamina C.
Informações
A lei portuguesa, penaliza o consumo, a posse e o comércio de estupefacientes e substâncias psicotrópicas (Lei nº 30/2000). Descriminalizar não significa despenalizar. Com 16 anos já se é responsabilizado legalmente pelo consumo, posse e tráfico de drogas. Para distinguir os casos de contra-ordenação dos de crime, a quantidade de substância apreendida é determinante. Podes ser convidado a ir até uma Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência e podes ser alvo de uma sanção (multa, apresentação periódica no posto da polícia, etc), ou é considerado crime e em tribunal será avaliado se se trata de tráfico.
Na estrada: “A condução sob influência de substâncias psicotrópicas é considerada uma contra-ordenação muito grave. Quem infringir é sancionado com coima de 500 a 2.500 euros”.(art. 146º). Não Conduzas.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

métodos Contraceptivos


O sucesso em contracepção depende de uma decisão voluntária e esclarecida sobre a segurança, eficácia, custos, efeitos secundários e reversibilidade dos métodos colocados à disposição. Há um conjunto de questões que devem ser colocadas quando se pretende escolher um método de contracepção:


-É o mais conveniente e eficaz ?
-Está adequado ao meu estilo de vida ?
-É reversível ?
-É um método acessível ?
-Existem riscos para a saúde ?


Métodos contraceptivos
Contraceptivos hormonais orais (pílula);
Contraceptivos hormonais injectáveis;
Implante;
Dispositivo intrauterino - DIU;
Adesivo contraceptivo;
Preservativo masculino
Preservativo feminino;
Anel vaginal;
Métodos cirúrgicos;
Espermicidas;
Abstinência periódica e auto-controlo da fertilidade;
Contracepção de emergência.

consulta ginecológica



A consulta ginecológica faz parte da rotina de cuidados de saúde de qualquer mulher.
É um espaço em que pode tirar dúvidas, aprender a cuidar de si e realizar o exame ginecológico.
Qualquer mulher pode ir a uma consulta de ginecologia, independentemente da sua idade.

Quando é que a mulher deve ir a uma consulta ginecológica?

Regulamente, mesmo que nunca tenha tido relações sexuais, para prevenção das doenças específicas da mulher;

Quando decidir iniciar as relações sexuais, a mulher deve ir anualmente a uma consulta onde poderá discutir a contracepção e iniciar o exame de rastreio de possíveis infecções do colo do útero;

Quando existem alterações nos ciclos menstruais na palpação da mama ou nas características das secreções vaginais (corrimento);

Quando aparecerem caroços, vermelhidão, prurido ou ardores na área genital ou nódulos nas mamas;

Quando notar alterações físicas que indiquem estar a aproximar-se da menopausa.

O que é o exame ginecológico?

É um exame preventivo, indolor, muito simples de realizar e que tem salvo a vida a milhares de mulheres.

Durante o exame ginecológico

São observados os órgãos genitais externos (Monte de Vénus, grandes e pequenos lábios, clítoris, entrada da vagina e o períneo- região entre a vagina e o ânus).
É a altura de referir qualquer sintoma ou dúvida que tenha acerca do feitio ou do tamanho desses orgãos.
É observada a cavidade vaginal e o colo do útero através do uso de um espéculo.
Este instrumento, ao ser introduzido na vagina afasta as suas paredes permitindo a observação de toda a cavidade vaginal e do colo do útero. Durante esta é, realizada uma citologia do colo do útero introduzindo-se uma pequena escova que, ao ser encostada ao colo, colhe algumas células para análise. Esta recolha além de ser fácil e não causar qualquer tipo de dor, é muito importante para a prevenção do cancro do colo do útero.
após retirar o espéculo é realizado o exame bimanual- são introduzidos dois dedos na vagina enquanto a outra mão pressiona o abdómen, palpando o útero e as áreas anexiais (trompas e óvarios).
Se a mulher nunca teve relações sexuais, o exame ginecológico consiste na observação dos orgãos genitais externos, palpação da mama e abdomén. no entanto, caso a mulher o deseje ou caso seja necessário estudar as queixas apresentadas, pode ser realizado o exame ginecológico, utilizando-se um espéculo mais estreito.

A consulta ginecológica pode ser realizada no centro de saúde, no hospital, numa clínica privada ou consultório médico.
É importante saber que as consultas ginecológicas são absolutamente confidenciais, isto é, tudo o que é conversado fica entre a mulher e o seu médico/a. Assim, este pode ser o momento ideal para esclarecer dúvidas sobre as relações sexuais, as infecções sexualmente transmissíveis, o corpo, as dificuldades no relacionamento sexual, a escolha do método contraceptivo, etc.

A observação ginecológica deve ser encarada como uma rotina médica, útil e necessária.


Sexualidade em Linha:808222003

quarta-feira, 2 de abril de 2008

bons e maus exemplos



e esta hein!!!!!!!!?
dá que pensar não dá!!!!!!?
não deixes de comentar!

quarta-feira, 19 de março de 2008

o que nos prende

Certos comportamentos e substâncias podem transformar-se em vícios que chegam a pôr em causa a nossa vida. Eis o retrato da situação em Portugal.

Álcool:
- Estima-se que 5% da população portuguesa seja alcoólica, o que equivale a meio milhão de pessoas. Mas apenas uma pequena percentagem procura ajuda- a organização dos Alcoólicos Anónimos tem, em Portugal, cerca de mil membros.
Drogas:
- Os últimos dados do IDT indicam que, em 2006, 32460 pessoas estiveram em consultas de ambulatório, sobretudo por causa de heroína. Em 2001, 7,8% da população com mais de 15 anos já tinha experimentado drogas.


Tabaco:
- Há, no nosso país, perto de 2 milhões de fumadores. desses, 70% dizem querer largar o hábito, mas apenas 10% a 15% o consegue, segundo os números da Sociedade portuguesa de Pneumologia.


Cafeína:
- O consumo de café per capita, em Portugal, ultrapassa os dez gramas diários, o equivalente a dois cafés em cada três dias por pessoa. Entre 1990 e 2003, o aumento foi de 18%, de acordo com o INE.


Comida:
- A obesidade atingia, em 2005-2006, 16,5% dos portugueses com mais de 18 anos, segundo o INS. As estatísticas mostram também que os homens (20,8%) sofrem mais deste problema do que as mulheres (16,6%).


Jogo:
- Somos osegundo país que mais aposta no Euromilhões (apenas ultrapassado pela França, com uma população 6 vezes maior). Um estudo da empresa de casinos Estoril-sol calcula que 17 mil portugueses sejam jogadores compulsivos.


Compras:
- Não há estudos adaptados à realidade portuguesa, mas um trabalho da Universidade de Stanford (EUA) indica que a oniomania (vício das compras) declarada, abrangerá cerca de 8% das pessoas- em Portugal, significaria 800mil pessoas.


Sexo:
- " Pensar em fazer só aquilo" pode sinalizar patologias obssessivo-compulsivas e perturbaçoes do impulso. Em Portugal, não há números, mas, nos EUA, estima-se que sofrem desta adição 16 milhões de pessoas, a maioria abusadas na infância.


Internet:
- Pesquisas internacionas de "internet-dependência" revelam que mais de metade dos "viciados" também depende de drogas e álcool e paresenta outros problemas psiquiátricos (depressão, ansiedade ou famílias disfuncionais).

o mecanismo de dependência

1. Sentimo-nos bem quando os néurónios da via de recompensa segregam um neuroptransmissor chamado dopamina para o núcleo accumbens e outras áreas do cérebro.
2. Os neurónios da via da recompensa comunicam, enviando sinais eléctricos pelos axónios. O sinal passa para o neurónio seguinte, através de um pequeno espaço vazio chamado sinapse.
3. É segregada dopamina para a sinapse, passando para o próximo neurónio e ligando-se a receptores, o que provoca um lampejo de prazer. O excesso de dopamina é reabsorvido pelo neurónio emissor. Outras células nervosas segregam GABA, um neurotransmissor inibidor que impede a sobreestimulação do nervo receptor.
4. As substâncias viciantes aumentam a quantidade de dopamina na sinapse, acentuando a sensação de prazer. A dependência ocorre quando o uso repetido perturba o equilíbrio normal dos circuitos cerebrais que controlam a recompensa, a memória e o conhecimento, acabando por conduzir a um uso compulsivo da droga.

o cérebro de um viciado


O uso de Cocaína provoca o decréscimo do metabolismo da glucose no cérebro, em especial nos lobos frontais, que governam o planeamento e o pensamento abstracto e regulam o comportamento por impulso.

quarta-feira, 12 de março de 2008

radiografia das tribos



Começaram por ser modas puramente estéticas e tornam-se filosofias de vida. Ou talvez seja o contrário. De qualquer forma, as chamadas tribos urbanas estão cada vez mais presentes nas nossas ruas.; umas aparecem, outras desaparecem, alteram-se....mas estão sempre lá. e cada vez mais. os jovens agrupam-se para partilhar um estilo musical, uma forma de vestir-se e, nessa altura...zás, surge a tribo!!!

EMOS
Enquanto em portugal, no final dos 80's a pop nacional começava a dar cartas, nos EUA surgiu a chamada música emo-core, com letras mais centradas nos sentimentos. a partir dessa altura, surgiu o movimento Emo. Se durante a noite, vires um grupo em que todos se abraçam muito mas riem pouco, nao duvides: são Emos.!!!

Filosofia: definem-se como seres sensíveis, adoram canções com letras sofredoras, e têm os sentimentos à flor da pele! Não são violentos e odeiam as injustiças.
Roupa: costumam usar roupas escuras e calças apertadas em baixo (se for com as cuecas a aparecer melhor ainda), sapatilhas Vans e t-shirts de um número abaixo ao seu. São habituais as pulseiras e os óculos de massa.
Look: os piercings e as tatuagens são um dos seus sinais de identidade, mas uma das suas características principais é a franja.
Música: as suas preferências têm uma base comum. as letras tristes.

VISUAL KEI
Nasceu como movimento musical, graças ao êxito no Japão de uma série de bandas com uma estética muito excêntrica caracterizadasobretudo por um look andrógino. Tornou-se uma moda que aos poucos, se foi transformando numa espécie de forma de vida para muitas pessoas. Em Portugal os Visual kei, começaram agora a parecer!
Filosofia: "Somos sombras abstractas, não temos forma, temos direito a amar quem quisermos, seja homem ou mulher, já que somos todos iguais".
Roupa: Vale tudo. Desde as roupas de cabedal e napa, até aos elaborados blasers. Nos rapazes, é bastante comum o uso de cintos de ligas e de corpetes do século XVII.
Look: Se tiveres de olhar duas vezes para alguém para saberes se é rapariga ou rapaz, estás diante de um deles. Por isso, usam imensa maquilhagem, tanto elas como eles. Em termos de penteados, vale tudo!
Música: Na Europa, os mais representativos, pelo menos em termos de estética, são os alemães Tokio Hotel.

GÓTICOS
Adoram a escuridão, o místico e o vampiresco. Mas também a literatura, a filosofia e a música. Os góticos, tal como hoje os conhecemos, surgiram nos anos 80, em Inglaterra, como uma ramificação do punk, e devem o seu nome a um grupo que, nessa altura, se alojava num edifício de arquitectura gótica. Em portugal já surgiram há algum tempo.
Filosofia: São melancólicos e pessimistas, como demonstra o seu interesse por símbolos associados à morte. Rejeitam a violência e não acreditam na política.
Roupa: preferência por roupas pretas. usam capa, luvas, corpetes e todo o tipo de acessórios muitas vezes com simbolos religiosos. Também são frequentes as botas de cano alto e os cintos com tachas. São inconfundíveis.
Look: Não pode faltar a base branca. Raparigas e rapazes pintam os olhos de preto, tal como os lábios e as unhas. O cabelo costuma ser escuro, com alguma madeixa berrante, e são muito amigos de piercings e anéis.
Música: The Cure é um dos grupos mais representativos, tal como Marilyn Manson. Mas há outros: Within Temptation, os Rammstein ou Lacrimosa.

STRAIGHT EDGE
Não se vestem todos da mesma maneira, não consegues reconhece-los se te cruzares com eles, não estão organizados. Mas todos seguem a mesma filosofia, o Straight Edge: não fumam, não bebem e não fazem sexo sem amor. Foi a banda norte-americana Minor Threat que deu nome ao movimento com um dos seus temas.
A partir daí, muitos jovens punks começaram a defender estes princípios, afastando-se de substâncias que lhes alterassem a percepção das coisas. Talvez o seu único símbolo seja o X, que adoptaram por ser a marca que punham na mão dos menores norte-americanos, para os impedirem de comprar alcool nos concertos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Infecções Sexualmente Transmissíveis


O que são IST´s:
"Infecções sexualmente transmissíveis, são infecções transmitidas através de uma relação sexual com alguém que já seja portador de infecção".

Estas infecções são geralmente transmitidas através do coito, relação sexual anal e oral. Podem ser causadas por parasitas, bactérias ou virus. A importância destas doenças está no facto de além do alto risco de dessiminação, poderem ocasionar graves danos à saúde do individuo. Como tal as consequências podem ir desde perturbações emocionais, doença inflamatória pélvica, infertilidade, lesões fetais e até cancro. Além de facilitar a transmissão do virus da Sida.

Hoje as IST´s estão entre as doenças mais comuns em todo o mundo.


Quem pode ser infectado?
Qualquer pessoa que tenha actividade sexual poderá estar em risco de contrair um IST. Este risco aumenta quando o individuo tem relação com vários parceiros, ou quando o companheiro teve ou tem companheiros múltiplos. E ainda quando a relação sexual é, ou custuma ser realizada sem a utilização de preservativo.

Principais sintomas:
- Comichão e corrimento nos orgãos genitais;
- Dor durante o acto sexual, ao urinar ou na região da pélvis;
- Lesões de tipo cancro, não dolorosas na área genital, ânus, lingua ou garganta;
- Urina escura, urinar frequentemente, fezes mais claras;
- Pequenas vesiculas ou nódulos que se rompem nas áreas genitais;
- Fébre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados;
- Perda de peso, suores nocturnos, cansaço inesplicável;
- Verrugas de cor de pele nas áreas genitais.

Como prevenir?
- Manter sempre que possivel relações com um único par;
- Procurar sinais de IST´s no companheiro(a) - Verrugas, secreções, lesões de pele, etc;
- Não ter relações sexuais durante o tratamento de uma IST;
- Usar sempre preservativo, inclusivamente durante o sexo oral e anal;
- Lavar a zona genital com água e sabão e urinar logoapós a relação sexual.

Principais agentes causadores das IST´s:
-Virus (Herpes simples, virus de hepatite B e A, VIH);
- Bactérias;
- Fungos;
- Protozoários;
- Ectoparasitas.

Planeamento Familiar


O que é o Planeamento Familiar?
Trata-se de uma vida sexual quer segura, quer divertida e saudável!!
É uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso à informação, métodos de contracepção eficazes e seguros, serviços de saúde adequados que permitam a vivência de uma sexualidade segura e saudável, bem como, uma gravidez e parto nas condições mais adequadas.


Objectivos:
- promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
- informar e aconselhar a saúde sexual e reprodutiva;
- reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual e as suas consequências;
- reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil;
- permitir que o casal decida o número de filhos, se os quer e quando os quer;
- preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
- melhorar a saúde e o bem estar da família;

O que se faz numa consulta?:
- esclarecer dúvidas sobre: forma como o corpo se desenvolve e o modo omo funciona em relação à sexualidade e reprodução;
- informação sobre gravidez;
- facultar informação sobre métodos contraceptivos;
- acompanhamento médico;
- fornecimeto gratuito de métdos contraceptivos;
- ajudar a prevenir, diagnosticar e tratar as infecções de transmissão sexual;
- rastreio do cancro da mama e colo o útero;
- acompanhar a gravidez e preparar para o parto;

Onde podes marcar a tua consulta?:
- centro de saúde;
- gabinetes de atendimento aos jovens;
- delegações regionais do IPJ (nos GASJ'S ou CAJ's);
(fonte: site IPJ)

Será que sabes...........!!?


(Virus de Imunodeficiência Humana)

e TU......?

Sabes o que é o VIH...? e o significado de SIDA......?

Desafiamos-te a pesquisar sobre o assunto, e a deixar aqui as tuas conclusões!!!!

Não te esqueças............... INFORMA-TE!!!!!!!!!!!!!!!


(VIH, atacando um Linfócito)

fonte:http://pwp.netcabo.pt/sistema.imune/Sindroma_imunodeficiencia_adquirida.htm

Para que se saiba...

( Sarcoma de kaposi num paciente com SIDA)

Até hoje muitas pessoas acreditam que a SIDA é uma doença restrita aos chamados grupos de risco, como as pessoas que se prostituem ou os homossexuais. Mas a epidemia da SIDA mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação económica ou orientação sexual.

Para se prevenir da SIDA, você deve usar correctamente o preservativo nas relações sexuais e apenas agulhas e seringas descartáveis. Para evitar que a SIDA se transmita de mãe para filho, todas as grávidas devem consultar o seu médico o mais cedo possível e fazer o teste da SIDA.

As IST (infecções sexualmente transmissíveis) podem trazer sérios problemas de saúde e ainda aumentam 18 vezes a possibilidade de contrair o VIH. Por isso, a prevenção das IST é muito importante.
(fonte: Coordenação Nacional Para Infecção VIH/SIDA.)

LINHA SIDA: 800 266 666